visita especial

Projeto Mãos Dadas de judô recebe visita de Maria Portela e João Derly

Jaiana Garcia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

O projeto Mãos Dadas de judô recebeu duas visitas especiais na tarde desta terça-feira. O ex-judoca João Derly e a judoca Maria Portela, "cria" do projeto social, estiveram com os alunos e com os atletas de competição. O encontro foi no Ginásio do Oreco, no Bairro Tancredo Neves, onde acontecem os treinos das equipes. Assim como no encontro no Avenida Tênis Clube, na segunda-feira, Maria e João falaram sobre a trajetória no esporte e deram dicas preciosas para quem os vê como referências. Em 30 anos de projeto, foi a primeira vez que os dois ídolos do judô estiveram juntos no local que revelou a judoca para o mundo. Em cada ensinamento, a certeza de que, muito em breve, uma daquelas crianças e jovens poderá estar no lugar que eles ocupam no esporte.

- Para nós é um privilégio estar recebendo os dois aqui. Ambos são atletas grandiosos dentro do judô, com conquistas maravilhosas e, acima de tudo, duas pessoas que se tornaram grandes cidadãos, que é isso que eu desejo para os meus alunos. As medalhas enferrujam, são esquecidas, mas o que o judô ensina para essas crianças é muito maior - destaca Aglaia Pavani, coordenadora do projeto. 

Para Maria Portela, o retorno ao tatame que a formou e projetou é sempre especial. No meio das crianças, rolando no chão, ensinando técnicas básicas, ela se diverte e faz uma viagem ao passado.

- É uma delícia estar aqui, ainda mais ao lado do João, que é uma referência, um desbravador do judô, que mostrou para todos os gaúchos que era possível ir longe. Me brilha os olhos ver a quantidade de crianças começando no esporte - salienta.

Para João Derly, o projeto Mãos Dadas é justamente a filosofia do judô. Conforme o ex-judoca, o judô é um esporte individual, mas que depende de muitas iniciativas para se manter. Derly, inclusive, já vê potencial em atletas do projeto que, segundo ele, precisam se aperfeiçoar com treinamentos em um grupo maior e fazer intercâmbios para crescer ainda mais.

- Por mais simples que o projeto pareça, foi ele que revelou a Maria e pode revelar outros grande talentos. Independentemente das dificuldades, eles podem ser campeões e precisam acreditar nesse sonho. Já foi meu tempo, lutei dos seis aos 30 anos, mas sou muito feliz pelo que aprendi no tatame e de poder passar adiante tudo isso - avalia. 

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GRADUAÇÃO
O encontro desta tarde foi ainda mais especial para Alan Silva, 17 anos, que foi graduado, em frente aos dois ídolos, com a faixa preta de judô. Ele obteve a melhor nota da Liga Riograndense de Judô deste ano.

- É uma honra para mim fazer minha graduação junto com eles. Desde muito pequeno eles me inspiram. Sempre ouvi falar da Maria Portela, que começou aqui, e é muito gratificante conhecer eles pessoalmente. Quero um dia chegar onde eles chegaram e vou treinar muito para isso - garantiu.



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